Auxílio Emergencial pode ser liberado antes do previsto
Na última sexta-feira, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) se reuniram com o ministro da Economia, Paulo Guedes, para reafirmarem o compromisso com a nova rodada de pagamentos do Auxílio Emergencial.
Atualmente segue em discussão o valor da parcela paga na nova rodada, bem como o período em que as parcelas podem ser liberadas. Ao que tudo indica e com relação ao posicionamento de Paulo Guedes, o auxílio deve ter parcelas entre R$ 250 e R$ 200 bem como uma quantidade de três ou quatro parcelas, começando à ser liberado logo no próximo mês.
Após a reunião da última semana na residência oficial do presidente da Câmara, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco defenderam a agenda legislativa de forma mais rápida, que possa garantir a retomada dos pagamentos do auxílio emergencial para a população mais vulnerável.
Além das pautas sobre o auxílio emergencial, os chefes do executivo também querem ampliar a vacinação da população brasileira, para que possam garantir a responsabilidade fiscal como as reformas tributária e administrativa, além das propostas de emenda à Constituição (PECs) que permitem reorganizar os gastos públicos do teto de gastos.
Rodrigo Pacheco afirmou ainda que o Congresso neste momento tem como prioridades a volta do auxílio emergencial enquanto durar a pandemia, bem como a vacinação em massa da população. Contudo Pacheco ressaltou que o Legislativo precisa fazer sua parte.
Mudanças no Auxílio Emergencial
Para a nova prorrogação do Auxílio Emergencial, algumas mudanças importantes estão sendo estudadas, entre elas reduzir de 67 milhões de beneficiários como aconteceu no ano passado para 40 milhões este ano. De acordo com o governo a projeção da pasta é realizar um filtro do programa, com foco na população que pertence às camadas mais baixas de pobreza.
Além disso, técnicos do governo estudam a possibilidade de cortar o benefício dobrado para mães solteiras nessa nova prorrogação. Vale lembrar que em 2020 as mães chefes de família tinham direito a duas cotas por pagamento, para este ano a situação pode mudar.
Fonte: Rede Jornal Contábil .